GEOVÁ LEMOS CAVALCANTE LANÇA “O PORTEIRO DA RELIGIÃO”

Com a expressiva presença dos seus companheiros do Rotary Clube Fortaleza-Alagadiço, destacando-se o Presidente Antonio Salvador da Rocha e os governadores Meton Vasconcelos, Agerson Tabosa Pinto e José Augusto Bezerra, Geová Lemos Cavalcante lançou na noite de 14 de outubro de 2010 o livro O PORTEIRO DA RELIGIÃO, no Centro Cultural Oboé. Ao ato compareceu o Presidente do Grupo Oboé, Dr. José Newton de Freitas. A apresentação do autor foi feita pelo Presidente do Instituto do Ceará, escritor José Augusto Bezerra, e a obra pelo professor e poeta Horácio Dídimo, da Academia Cearense de Letras, de forma singular haja vista que em forma de poesia, como segue:

MANEZINHO DO BISPO

Para Geová Lemos Cavalcante, cuja excelente pesquisa
nos trouxe de volta o famoso porteiro do arcebispado,
juntamente com a Fortaleza do tempo dos nossos avós.

Era Manoel C. Rocha
Um cronista original,
Porteiro palaciano,
Manezinho episcopal.

Jornaleiro da palavra,
Vendia com o jornal
Correio do Ceará
Artigos de sua lavra.

Mais pelo modo risão
Da sua seriedade
Criou fama na cidade.

Simplório de coração,
Seu lema era uma missão:
V + D: VIVA MAIS DEUS.

II

Dava lições generosas
De inocente astronomia,
Quem fosse vaidoso ou dosa
Jamais compreenderia.

Devoto de São José,
Como santo padroeiro,
Dedicou seus Pensamentos
Aos porteiros e porteiras.

Dava preferência àqueles,
Cujo nome de batismo
Era também Manuel.

Mas foi um chamado Pedro
Que também era colega
Que o recebeu lá no céu.

III

Era um cristão caprichoso,
Um pensador palavroso,
Às vezes disparatado
Em singelas investidas.

Sabia que um mar insosso
Seria desengraçado,
Pois com seu bondoso sal
Temperamos as comidas.

Manezinho bem que disse
Que jornal é para ler
Não é pra fazer embrulho.

Digo, então, que esta Pesquisa
É para ler e reler
E proclamar com orgulho.

Em seguida, Geová Lemos Cavalcante fez uma análise da Pesquisa efetuada, realçando alguns aspectos da vida do personagem Manezinho do Bispo, o maior tipo popular do Ceará, que durante 39 anos exerceu a função de Porteiro do Palácio do Bispo e por isso se auto-intitulou O PORTEIRO DA RELIGIÃO. A noite de autógrafos contou com a presença de 255 pessoas que se serviram de refinado coquetel.

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